Família Leptodactylidae
Rãs

Rãzinha-do-brejo

NT

Adenomera cotuba

(Carvalho & Giaretta, 2013)

Endêmico do Cerrado Pouco comum
Cerrado
Campo Rupestre
Campo Aberto
Ocorrência
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez

Essa espécie tem o corpo pequeno, mas muito robusto. O nome cotuba vem do Tupi e significa “robusto, carnudo e bem nutrido”, fazendo referência à forma corporal da espécie. Os machos costumam cantar diretamente no solo exposto ou sob folhas secas, geralmente em áreas sombreadas com presença de rochas calcárias e solos arenosos , na borda da mata. Durante o período reprodutivo, os machos cantam em revezamento, como se um estivesse provocando o outro a responder. A espécie tem distribuição bastante restrita, conhecida apenas no município de Teresina de Goiás – GO, na região da Chapada dos Veadeiros, mas pode ocorrer também em localidades próximas.

Onde encontrar

É possível encontrar essa espécie em áreas sombreadas na borda da mata, próximas a rochas calcárias e solos arenosos. Os machos costumam cantar no chão, em locais abertos ou sob folhas secas, principalmente durante o período reprodutivo.

Diagnose

Possui tamanho do corpo de aproximadamente 19,7 mm. O dorso é granular, sem linhas ou pregas dorsais, o que a diferencia de Adenomera saci . A coloração dorsal é preta ou de tons escuros, e as pontas dos dedos não possuem discos digitais achatados. Difere também de Adenomera juikitam , que apresenta coloração dorsal cinza-avermelhada.

Curiosidades

  1. O canto que vira onda

    Os machos emitem seus cantos em turnos, um de cada vez, criando um efeito que pode parecer uma "onda sonora" passando pelo observador. Quando um macho canta, ele estimula o mais próximo a responder, e assim por diante.

Referências

  1. Schwartz, J. J. (1991). Why stop calling? A study of unison bout singing in a Neotropical treefrog. Animal Behaviour, 42(4), 565–577.
  2. Carvalho, T. R., & Giaretta, A. A. (2013). Bioacoustics reveals two new syntopic species of Adenomera Steindachner (Anura: Leptodactylidae: Leptodactylinae) in the Cerrado of central Brazil. Zootaxa, 3731(3), 533–551.

Anfíbios dos Veadeiros

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