É uma espécie de médio porte e corpo moderadamente robusto. É noturna e associada à fitofisionomia de campo rupestre. Utiliza gramíneas e arbustos marginais de lagos temporários, situados em altitudes acima de 900 metros. A reprodução ocorre de forma explosiva após as primeiras chuvas de outono, entre setembro e outubro. Os machos cantam na vegetação baixa (gramíneas e arbustos) a alguns centímetros acima da água ou do solo, nas bromélias, nas rochas ou, às vezes, no solo perto da lagoa de reprodução.
Possui uma distribuição mais restrita, associada às serras e chapadas dos estados de Goiás e Minas Gerais. No Distrito Federal, foi registrada na Fazenda Água Limpa (FAL/UnB), tornando-se
Onde encontrar
Esta espécie é encontrada em altitudes acima de 900 metros, em gramíneas e arbustos marginais de lagos temporários, geralmente em áreas de campo rupestre. Sua distribuição é restrita às serras e chapadas dos estados de Goiás e Minas Gerais, e no Distrito Federal, foi registrada na Fazenda Água Limpa (FAL/UnB).
Diagnose
A coloração dorsal de fundo varia do amarelo esverdeado ao cinza esverdeado, com faixas irregulares longitudinais de cor marrom que vão da cabeça até a região inguinal. A região posterior da coxa apresenta barras transversais e manchas irregulares de cor marrom. Possui braços esguios e pernas robustas, com membranas interdigitais ausentes nas mãos e visíveis nos artelhos, além de discos digitais bem desenvolvidos.
Curiosidades
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O primeiro de todos
O primeiro indivíduo de Scinax rogerioi foi encontrado e descrito na Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso de Goiás. Oepíteto específico é uma homenagem ao Dr. Rogério P. Bastos, da Universidade Federal de Goiás, por sua contribuição ao conhecimento dos anuros brasileiros.
Referências
- Baêta, D., & Pombal, J. P. (2009). A New Species Of Scinax (Anura: Hylidae) From Rocky Montane Fields In Southeastern And Central Brazil. Zootaxa, 2269(2269), 53-64.
