Espécie de tamanho pequeno a médio, com aspecto bufonóide. O epíteto específico branti é em homenagem ao engenheiro agrônomo Sérgio Brant. Os machos vocalizam diretamente do solo, em fisionomias abertas de Cerrado, muitas vezes relacionado com areia ou substrato rochoso. Há registros da espécie nos estados Tocantins, Goiás e Minas Gerais. Não há muitos estudos com a espécie, então não é possível mensurar as ameaças que sofre.
Onde encontrar
Proceratophrys branti pode ser encontrada em áreas abertas de Cerrado, frequentemente associada a substratos arenosos ou rochosos. Seus registros incluem os estados de Tocantins, Goiás e Minas Gerais, e a espécie está presente em ambientes de campo e bordas de floresta.
Diagnose
A espécie é caracterizada pelo porte pequeno a médio (25,8–48,5 mm de CRC em machos; 42,4–55,0 mm de CRC em fêmeas). Tubérculos palpebrais posteriores curtos, redondos, levemente pontiagudos. Focinho arredondado em vista dorsal, vertical em perfil. Presença de uma crista óculo-dorsal de verrugas pouco evidente, incompleta, interrompida na região sacral. Presença de uma faixa mais clara na região anterior e posterior dos olhos. Grânulos dorsais densamente recobertos por espículas, conferindo aspecto rugoso.
Referências
- Brandão, R. A., Caramaschi, U., Vaz-Silva, W., & Campos, L. A. (2013). Three new species of Proceratophrys Miranda-Ribeiro 1920 from Brazilian Cerrado (Anura, Odontophrynidae). Zootaxa, 3750 (4), 321–347.
- Vaz-Silva, W., Maciel, N. M., Nomura, F., Morais, A. R., Batista, V. G., Santos, D. L., Andrade, S. P., Oliveira, A. Â. B., Brandão, R. A., Bastos, R.P. (2020). Guia de identificação das espécies de anfíbios (Anura e Gymnophiona) do estado de Goiás e do Distrito Federal, Brasil Central [online]. Curitiba: Sociedade Brasileira de Zoologia, 223 p. Zoologia: guias e manuais de identificação series.